
sexta-feira, 21 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010
Nos dias 17 e 18 de Abril realizou-se, em Aveiro e São Jacinto, o Encontro Nacional do ECOs-Locais que contou com a participação do Agrupamentos de Escuteiros da Freguesia da Conceição.
A Equipa Puma (Pioneiros) do Agrupamento 1064 do Corpo Nacional de Escutas, apresentou o projecto intitulado “Biodiversidade”.
A equipa do Faial foi composta por Nelson Brum, Patrícia, Susana e Tatiana Meirinho e ainda pelo Dirigente, José António Goulart.
O evento teve, de acordo com informação enviada à nossa redacção, uma componente lúdica e didáctica com actividades de cooperação destinadas aos escuteiros e população local.
O ECOs-Locais é um projecto de educação e cidadania ambiental, de âmbito Nacional, que promove a participação e responsabilização dos jovens e da Comunidade envolvente na prevenção e resolução dos problemas ambientais ao nível lo

É um projecto da responsabilidade da LPN, com a parceria do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR (SEPNA). Tem financiamento do EEA Grants, Fundo ONG – Componente Ambiente.
A Sessão Pública do Encontro teve lugar no dia 17 de manhã, no Centro de Congressos de Aveiro, e conteve a intervenção da Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro.
Todos os intervenientes elogiaram o projecto ECOs-Locais, dando ênfase à sua importância como ferramenta de educação e cidadania ambiental e de cooperação entre entidades.
Na Sessão Pública foi realizada a apresentação do projecto ECOs-Locais, dando especial relevo aos seus objectivos, à implementação e resultados da fase piloto, que decorre até finais de Maio, e aos futuros desafios do projecto.
Actualmente há 18 equipas inscritas, tendo tido 4 a oportunidade de apresentarem no Encontro o seu trabalho e as ECO-Acções que desenvolveram. No final decorreu a entrega das insígnias do ECOs-Locais aos elementos das equipas participantes, realizada pelos dirigentes da LPN, CNE e SEPNA.

Na parte da tarde do dia 17 de Abril, as actividades tiveram continuidade, agora em São Jacinto e dirigidas especialmente aos escuteiros. Estes, divididos por equipas, foram desafiados a realizar um Diagnóstico Ambiental à vila de São Jacinto, tendo depois que apresentar os resultados e as soluções propostas ao Presidente da Junta de Freguesia de São Jacinto e à coordenadora da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, tal como aos restantes colegas. Seguiram-se vários jogos e dinâmicas que possibilitaram o convívio, partilha de experiências e sensibilização.
No dia 18 de Abril foram realizadas várias ECO-Acções, algumas que deram resposta a situações detectadas no diagnóstico realizado no dia anterior. Estas acções tiveram lugar na vila de São Jacinto e abrangeram a sensibilização da comunidade para os resíduos, desde a recolha do lixo das ruas a actividades
relacionadas com a sua separação para reciclagem, a plantação de árvores e arbustos e a eliminação de algumas espécies exóticas muito abundantes na zona. Estas acções foram realizadas com a colaboração da Junta de Freguesia e envolveram a população de São Jacinto.
É um texto que tem muito significado para mim, espero que também tenha para vocês.
in "A Caminho do Triunfo" ,Baden Powell. "
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Como vai sendo habitual em todos os agrupamentos, como em qualquer sitio em que adultos têm de trabalhar juntos, supostamente para um mesmo objectivo, as diferentes ideias e formas de gerir as situações, levam a guerras acesas entre aqueles que deveriam ser o sustento basilar de qualquer agrupamento, ou seja, os Dirigentes e Animadores.
O problema, no meu ver, está quando agarramos nas diferentes ideias (que é uma coisa boa) e usamo-las de uma forma divergente, acabando estas por nunca se cruzarem e termos todos pontos de vista demasiadamente afastados para se conseguir chegar a um consenso, quando o mais útil seria convergir essas mesmas ideias para um só ponto, as crianças/jovens.
Como ouvi alguém dizer, numa formação, "Um ponto de vista é exactamente isso, é ter uma visão sobre um ponto. Diferentes pontos de vista, são apenas diferentes formas de olhar para o mesmo objectivo". Só assim se pode trabalhar em equipa, tendo todos o mesmo objectivo, e não conheço outro, no escutismo, que não seja o de formar as crianças e jovens e o de prepará-los para uma vida social mais activa e participativa.
Mas para atingir tais objectivos, por vezes perdemo-nos no caminho, perdemo-nos pelos "meios" e o claro exemplo disso, nos agrupamentos, como em toda a sociedade, prende-se com o dinheiro. As angariações de fundos, as saudáveis actividades pontuais para suportar uma ou outra actividade mais cara, tornaram-se numa luta desenfreada para suportar os agrupamentos, não sei se por falta de apoios externos, se por sede de ter sempre mais e mais. Mas para mim... sabe mal esta coisa de termos de meter os miúdos a fazer sempre alguma coisa para ganharmos dinheiro.
Sinceramente, não sei se haveria outra forma de suportar algumas actividades e alguns gastos do agrupamento, como em material e obras...etc... mas o que é verdade é que não gosto do espírito. Dá-me o estranho sabor de que o escutismo se transforma num negócio e que o C.N.E. começa a ser uma grande empresa.
Outra coisa, são as pedagogias, que embora todos saibamos que é impossível todos pensarmos da mesma forma e todos formarmos os miúdos da mesma maneira, penso que há orientações básicas para este processo formativo "informal".
Mas uma coisa é certa! Temos realmente um papel educativo na vida destas crianças, de outra forma não faria sentido qualquer metodologia ou mística. Não teria sentido esta coisa hierarquizada e este sistema de patrulhas que seguimos com tanto gosto e sentido!
Mas o que fazer quando não achamos correcta a postura pedagógica de um animador do agrupamento? E quando só a nós faz confusão, assim sendo que ninguém toma medidas em relação ao assunto? Que tipo de "luta" podemos ou não ter dentro do agrupamento para melhorar as coisas? Será que essa guerra diária faz sentido, será que esse braço de ferro leva a algum lugar? Ou é melhor deixar as coisas correr e esperar que isso não interfira no desenvolvimento dos jovens?
Por vezes penso que raio de formadores de jovens somos nós, quando por vezes temos atitudes típicas de gente mal-formada? Que exemplo somos nós? Um que eu, como pai, não gostaria de ver os meus filhos seguir, com toda a certeza!
Onde estão os nossos VALORES católicos pelos quais obrigatoriamente devemo-nos orientar?
Entre guerras internas, entre burocracias estupidificantes, entre falhas na comunicação, entre palmadinhas nas costas... entre todas estas coisas que nos desanimam e desmotivam...
No Escutismo não devemos ser apenas amigos, sejamos sim, irmãos em Deus, filhos de um mesmo pai.
Quem não tiver vocação para estar no Escutismo, escolha outro caminho, pois aqui queremos exemplos de carácter, responsabilidade e valores.
Quem sai a ganhar afinal???
Aqueles pelos quais nos dedicamos, não são de certeza!
Ano D.C. 2010
José António Goulart
sexta-feira, 19 de março de 2010
